Desenvolvedora de Palworld detalha alegações de infringimento de patente em processo da Nintendo
Nas últimas semanas, o processo de patente movido pela Nintendo e pela The Pokémon Company contra a desenvolvedora de Palworld, Pocketpair, havia ficado fora dos holofotes. Contudo, uma nova declaração da Pocketpair lançou mais luz sobre as acusações e a multa estabelecida.
De acordo com um comunicado publicado no site da Pocketpair, intitulado “Relatório sobre o Processo de Infringimento de Patente”, a alegação da Nintendo envolve três patentes específicas (7545191, 7493117 e 7528390), todas solicitadas entre fevereiro e julho de 2024. Apesar de terem tecnicamente sido registradas após o lançamento de Palworld, cada uma dessas patentes está vinculada a uma “patente-mãe” estabelecida em 2021, o que as torna válidas nesse caso.
Essas patentes são as mesmas que analistas, em setembro, especularam ser o foco do caso da Nintendo. Elas envolvem mecânicas de jogo, como o arremesso de itens para capturar criaturas (como uma Pokébola / Pal Sphere) e a possibilidade de montar nelas.
A Pocketpair afirmou que a Nintendo e a The Pokémon Company estão buscando uma liminar para retirar o jogo do mercado, além de uma compensação por danos causados entre a data de registro das patentes e a data de abertura do processo.
Conforme a desenvolvedora, a indenização solicitada é de cinco milhões de ienes (cerca de R$ 180 mil), para ambas as empresas, além de uma “multa por atraso” adicional.
A Pocketpair encerrou seu comunicado reafirmando que cogita defender sua posição: “Continuaremos a afirmar nossa posição neste caso por meio dos procedimentos legais futuros.”
Em setembro, o lançamento de Palworld para PS5 foi suspenso em alguns países, possivelmente em decorrência deste processo.