Elden Ring Nightreign mistura desafio intenso e cooperação estratégica
- 👉 Elden Ring Nightreign exige decisões rápidas e trabalho em equipe afiado.
- Ciclos de três dias dividem bem a progressão no mapa.
- Visual e mapas se repetem, mas há surpresas pelo caminho.
- Jogar em grupo potencializa a experiência e as vitórias.
Logo nas primeiras horas com Elden Ring Nightreign, senti como se estivesse assumindo o papel de um professor: a todo instante, tomando decisões sob pressão. Cada escolha parecia importar, desde a rota a seguir até a arma ideal para o próximo desafio. Isso deixou tudo mais envolvente — e também exigente.
A estrutura é clara: em cada excursão, você e até dois aliados têm três dias para explorar, melhorar equipamentos e enfrentar chefes. O mapa vai se estreitando até forçar o confronto com o Nightlord. Isso garante um ritmo intenso, quase tático, que valoriza planejamento e decisões em tempo real.
O poder do trabalho em equipe
Elden Ring Nightreign pode ser jogado sozinho, mas é no modo cooperativo que ele realmente brilha. Coordenação é essencial. Com dois amigos em voz, cada batalha vira uma dança estratégica, com momentos tensos e recompensadores. O sistema de reviver aliados ajuda bastante e incentiva a colaboração.
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Ainda assim, a ausência de comunicação por voz dentro do jogo pode complicar com desconhecidos. O matchmaking funciona, mas a experiência ideal é mesmo com uma equipe entrosada.
Combates marcantes em ambientes familiares
Os chefes são um destaque à parte — desafiadores, bem construídos e com aquele DNA FromSoftware. Ver antigos inimigos voltarem em novas roupagens foi um presente para fãs. No entanto, os mapas e estruturas se repetem com certa frequência. Os cenários são bonitos, mas acabam soando familiares demais após várias horas.
O sistema de biomas ajuda a quebrar essa sensação, com áreas de neve, podridão e eventos variados, mas a ambientação geral poderia ser mais surpreendente.
Variedade de classes dá novo fôlego
As classes oferecem uma ótima dose de variedade. Testei Wylder, Ironeye e Recluse, e cada uma trouxe uma experiência única. As habilidades, ataques especiais e combinações com o grupo tornam as escolhas significativas. Mesmo com pouco tempo para “buildar” o personagem durante a missão, dá para ajustar a estratégia e experimentar bastante.

Narrativa discreta, mas funcional
A história existe, mas é mais discreta do que nos jogos anteriores. Em vez de grandes revelações durante as missões, os elementos narrativos estão concentrados no hub central e nas “Remembrances”. Esses fragmentos revelam detalhes sobre as classes e seus personagens, embora não sejam tão conectados ao que acontece em campo.
Mesmo com uma proposta diferente, Elden Ring Nightreign mantém a essência Soulsborne. A dificuldade continua elevada, mas justa. A exploração exige atenção, e os desafios cooperativos rendem boas histórias para contar. O jogo não reinventa a roda, mas entrega momentos intensos para quem busca ação coordenada e combates épicos.
NOTA: 4/5
Review feito na versão PlayStation 5

-Jogador desde o Atari 2600, viciado em roguelikes, RPGs, jogos de luta e Coca-Cola Zero. Jogando atualmente Diablo 4 e Clair Obscure.